formigas de aço comiam grafitis de açucar e canela naquela madrugada esponjosa
em que esculpia na varanda a estátua do perdão
que o carteiro não ousou entregar-te.
estava nervoso e atirava beatas incandescentes sobre os carros
que choravam labaredas até desaparecerem no horizonte.
o mundo já não era vida, e a morte era ilusão.
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